sábado, 31 de dezembro de 2011

Adeus, 2011.

2011 foi um ano incrível. Entrei para a Escola de Belas Artes e me vi em um mundo completamente diferente de tudo o que havia conhecido até aquele momento... e me apaixonei. Através daquele ambiente novo, conheci pessoas novas e diferentes, mais parecidas comigo, pessoas que realmente valeu a pena conhecer e trocar experiências. Conheci lugares novos, centenas (sim, centenas) de lugares novos, ambientes diferentes, respirei arte. Acumulei conhecimento, me aprimorei e me diverti muito.
Esse ano também aconteceram coisas inesperadas, completamente fora do planejado. No início de julho percebi que minha menstruação estava um pouco atrasada. Fiz o teste e confirmei: estava com 7 semanas de gravidez. Me desesperei, pensei besteira, achei que minha vida tinha acabado e que todos os meus planos seriam deixados de lado, que eu nunca mais seria a mesma, que as pessoas iriam pensar coisas horríveis de mim, que minha família ia se decepcionar, que eu ia ter que sair de casa e morar com meu namorado em condições precárias... Enfim, puro equívoco. Minha família me apoiou e, por incrível que pareça, todos ficaram felizes e muito animados com o bebezinho que está por chegar. Meu pai abriu mão do escritório dele e lá estamos montando o quartinho do bebê, que também será meu quarto. Depois de um tempo, descobrimos que o bebezinho é um menino, sonho da minha mãe, que sempre quis ter um, mas nunca conseguiu. Escolhi o nome Rafael, que era o nome que minha mãe teria escolhido para o menino que ela nunca teve, mais um motivo para ser tão amado e aguardado.
Apesar da gravidez, continuei minha faculdade e a minha vida como era antes, com apenas algumas mudanças na rotina. Também fiz vários passeios com a minha família e conheci lugares novos com eles. Creio que a gravidez contribuiu para nos unir mais ainda.

Agora, nesse final de ano, percebi uma coisa. Tenho parado de guardar recordações. Antigamente eu mantinha um fotolog onde eu postava fotos e falava da minha vida, mas depois de um tempo comecei a pensar (por algum motivo doido) que minha vida não importa e que os acontecimentos relacionados a ela são supérfluos e não dignos de serem guardados. Acontece que devido a isso me perdi no tempo e muitos episódios que deveriam ser recordados acabaram se apagando. Não tirei fotos, não escrevi sobre, não fiz nada, e isso meio que deixa um vazio. Sempre fui meio reservada mesmo, não gosto de expor minha vida a ninguém, mas o excesso disso fez com que eu mesma perdesse muita coisa.
Não faço promessas de ano novo, não mesmo, mas esse ano estou quebrando essa regra e prometendo a mim mesma que vou me organizar e guardar mais recordações, para que eu possa olhar pra traz e dizer plenamente: Eu amo minha vida e tudo isso valeu a pena!




Tentei achar uma foto que resumisse esse ano pra postar aqui e não achei. Pois é, isso tem que mudar!

sábado, 19 de março de 2011

Sphynx, o gato pelado.


Quem me conhece sabe que sou apaixonada por gatos, sejam eles de raça ou não. Sendo assim, não poderiam faltar posts sobre gatinhos apaixonantes aqui no meu blog e para começar resolvi falar do Sphynx, que é um gato muito especial. A maioria das pessoas não simpatiza com esse gatinho e o chama de feio, estranho, etc, mas vou quebrar alguns tabus a respeito dele.

A raça Sphynx é caracterizada pela mutação que limita o crescimento dos pelos. Ele é popularmente conhecido como "gato pelado" ou "gato nu". Essa mutação aconteceu em Ontário, no Canadá, nos anos 60. Ele só se tornou popular nos anos 80 na França e depois nos Estados Unidos. Os indivíduos disponíveis ainda são raros e caros.



O Sphynx reúne traços que se opõem aos padrões clássicos de beleza felina. Sua pelagem é reduzida a uma penugem sobre a maior parte do corpo, alguns possuem pelos curtos na extremidade das orelhas, nariz, pés, caudas e nos testículos (no caso dos machos, é claro, rs).



O Sphynx tem uma personalidade muito agradável, eles são amigáveis, companheiros e carinhosos. A ausência de pelagem faz com que o cuidado com esse gatinho seja dobrado. A alimentação precisa compensar a perda de calor e as mudanças bruscas de temperatura os fazem sofrer. Ele precisa ser banhado regularmente, pois a gordura de seu corpo não é absorvida pelo pelo. Os gatinhos nascem com uma pele bem enrugada e com pelagem visível sobre a coluna vertebral, que desaparece com o tempo.



Existe até um desenho animado em que um gato da raça Sphynx é o protagonista. Em Kid Vs Kat, o Senhor Gato é um gato da raça Sphynx que, na verdade é um alienígena que foi adotado por uma família como um simples gatinho. Seu planeta de origem é Kat e seu inimigo é um menino da família que descobriu seu segredo e tenta revelá-lo ao mundo. O Senhor Gato é inteligente e muito forte (além de ser um pouco malvado), suas garras poderosas são capazes de quebrar qualquer coisa e ficam tão quentes que podem derreter metal, sua saliva ácida derrete qualquer coisa. Ele foi enviado ao planeta Terra para enviar ração de gato ao seu planeta. Enfim, Kid Vs Kat é um dos meus desenhos preferidos e eu não resisto ao Senhor Gato, que é muito cativante. *-*


Espero que tenham gostado desse gatinho lindo que é o Sphynx, que apesar de ser muito especial, sofre muitos preconceitos por ser peladinho. Como eu sempre digo, todos os animais são lindos, independente de qualquer coisa. Eu adoraria ter um Sphynx, mas como sou contra a compra e venda de animais, fica quase impossível ter um desses.



beijinhos felinos. ;*

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O mundo sem ninguém .


Nunca gostei de criticar o trabalho de ninguém, mas dessa vez é uma coisa tão absurda que eu não tenho como ficar calada.

Hoje depois do almoço, liguei a televisão e assisti ao documentário O Mundo sem Ninguém no History Channel. O documentário fala sobre o que aconterá ao mundo se a humanidade for extinta e como será a vida daí em diante. Logo no início, já pude perceber alguns erros fatais.

O documentário considera apenas construções arquitetônicas, ignorando completamente as usinas nucleares, as armas químicas, as plataformas de petróleo e outras tantas invenções humanas que podem danificar permanentemente o ecossistema.
Em O Mundo sem Ninguém, a natureza toma conta do mundo sem deixar quase nenhum vestígio da existência humana. Nos mares, os peixes rapidamente se reproduziriam e, em menos de um século, a vida marinha voltaria a ser rica como antes de nossa existência... Tá bom, mas e as plataformas de petróleo que estariam sem manutenção? Se por uma pequena falha humana, houve um vazamento de petróleo que quase acabou com a vida marinha no Golfo do México, imagine todas as plataformas de petróleo do mundo sem manutenção. Nós humanos, possuímos um arsenal com potencial para destruir a vida na Terra.
Acho ridículo um documentário sério a ponto de ser exibido no History Channel não considerar esses fatos. Foi decepcionante...

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Fome de arte.


Estou com fome, mas não é fome do corpo.
Minha alma está sentindo fome e o alimento da minha alma é a arte.
Ultimamente tenho me focado em muitas coisas do dia-a-dia e tenho esquecido do que realmente me faz sentir viva.
Preciso escrever, ler um bom livro, ir a um museu, ir a um bom cinema, ver uma peça de teatro... enfim, preciso de arte.

Há pouco tempo fui à Argentina, na cidade de Buenos Aires, mas fiquei poucos dias. No penúltimo dia vi a variedade de museus e eventos culturais que a cidade tem, mas, infelizmente, não tive tempo pra ir. O único lugar que consegui ir foi o Cemitério da Recoleta, um dos mais famosos do mundo, que por acaso, já havia lido sobre no livro Coisas da Vida, de Martha Medeiros.
Pode-se dizer que o cemitério tem muito mais riqueza artística do que muitos museus que se encontram por aí. Possui uma riqueza arquitetônica fora do comum, uma organização harmoniosa e esculturas belíssimas, dignas de um Louvre.
Como não tive muito tempo para entrar na internet, deixei o netbook ligado e fui passando as fotos do cemitério no orkut, o que causou polêmica na minha família. Algumas pessoas acharam perda de tempo eu visitar um lugar tão macabro, pois não têm essa sensibilidade artística.

Enfim, vou aproveitar esse feriadão para alimentar um pouquinho a alma, pois ela está muito magra e bem fraquinha.
(embora o corpo precise de um pouquinho de dieta.)

sábado, 7 de novembro de 2009

Sexualidade.



Bem, qual é a sua opção, orientação, tendência ou seja lá o que seja sexual?
Ou melhor, você é gay, lésbica, bi, trans ou hetero?
Sinceramente... e daí?

Há um tempo atrás eu estava vendo Queer as Folk, um seriado que retrata a vida de um grupo de amigos gays, entre eles, um casal de lésbicas. Então, parei de ver Queer as Folk e comecei a ver The L Word (atualmente, estou na terceira temporada) e isso causou um pouco de revolta, incômodo, ou sei lá o que no meu namorado.
Entre esses dois seriados, eu assisti as duas temporadas de True Blood (que é completamente hetero) e não ouvi nenhuma reclamação.
Eu não entendo por que as pessoas se sentem tão ameaçadas pela sexualidade dos outros. Confesso que me sinto sim, um pouco atraída por tramas homossexuais ou bi por causa da diversidade, é algo diferente do que eu vivo, mas não me sinto atraída apenas por esse tipo de coisa.

Gosto de arte, gosto de coisas bem feitas, gosto de diversidade e, principalmente, de ver as diferenças sendo aceitas.
Não aceito nenhum tipo de preconceito e nem gosto de "esteriotipizar" as pessoas. Não entendo o porquê de elas terem um nome, ou melhor, um rótulo para definir sua sexualidade, seu estilo, sua etnia ou qualquer tipo de "diversidade" dentro da sociedade.

Sinceramente, sou completamente indiferente a tudo isso. Se uma pessoa é negra, homossexual, deficiente ou estranha (de acordo com o que dizem), eu não percebo nenhuma diferença das pessoas "normais", para mim são todos iguais, com suas diferenças.
Posso dizer com toda a minha sinceridade, discrimino algumas ações das pessoas (ações realmente ruins), mas nunca discrimino quem elas são ou a intimidade delas.

Mas, voltando à sexualidade, isso é a intimidade de cada um. Com quem as pessoas se relacionam afetivamente e/ou sexualmente não me importa nem um pouco, é a liberdade de direito de cada um.

Meus filhos crescerão sabendo que eles têm essa liberdade de escolha e que existe toda essa linda diversidade no mundo. Não, ter mente muito aberta não é uma coisa ruim, só não podemos ter mente aberta para as maldades e outras coisas que prejudicam o próximo.
Apoio o casamento e a adoção sim.

Quanto à minha sexualidade?
Para mim, isso envolve amor e o amor não reconhece sexo, reconhece alma. Então, não possuo opção, orientação, tendência ou o que seja, eu possuo amor e amo a alma de uma pessoa e não o sexo.

Amplie seus horizontes.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Dias vazios, dias cheios.


O que realmente define se um dia é vazio ou cheio?
Seria a quantidade exagerada de tarefas e a falta de tempo que tornam um dia cheio?
Seria a falta do que fazer e o tédio que tornam um dia vazio?
Bem, creio que não. Existem dias em que acordamos cedo, estudamos, trabalhamos e chegamos em casa tarde da noite exaustos... Foi um dia cheio? Sim, cheio de tarefas, ocupações, algumas vezes até preocupações... Mas o que você fez de produtivo? O que marcou aquele dia para que você pudesse lembrar dele mais tarde? Nada. É, foi um dia vazio.
Para mim, dias vazios são aqueles que não tem conteúdo nenhum, emoção nenhuma, aprendizado nenhum. Às vezes estamos tão ocupados que não tiramos dez minutinhos para ler um pouco, para rir, fazer algo que realmente te interessa, olha para o céu ou conversar com as pessoas. São dias mortos.
Dias cheios podem ter muita ocupação ou não. Eles não são uma coisa negativa como as pessoas fazem transparecer, são dias que têm algum proveito. Para mim, são dias em que eu aprendo algo diferente, leio pelo menos algumas páginas de um livro ou algum texto interessante, faço carinho nos meus gatos e brinco com minhas cachorras, vejo algo engraçado ou interessante, tenho uma boa conversa com alguém, algo novo acontece, ou simplesmente quando estou bem com o meu amor...
Dias cheios são proveitosos, dias vazios passam despercebidos.
Quero dias cheios sempre!
Infelizmente, muitas pessoas têm apenas dias vazios.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Queimando projetos.


Nunca consigo levar um projeto à frente, não um projeto que exija um compromisso contínuo da minha parte.
Acho que é a sexta ou sétima vez que recomeço esse blog. Se não me engano, fiz ele em 2006. Postei várias coisas, mas o máximo de postagens que consegui fazer foram dezessete, eu acho.
Ok, um blog não exige compromisso nenhum, muito menos um blog pessoal, pois é informal. Mas a culpa é minha, sou perfeccionista e quando algo dá errado, excluo tudo e começo denovo... ou desisto.
Essa coisa de não levar projetos à frente por causa do perfeccionismo exagerado não é um problema muito raro. Vejo milhões de pessoas desistindo porque alguma coisa deu errado.
O importante é nunca desistir.
Eu gosto de escrever, até adoraria trabalhar com isso, ganhar a vida dessa forma, mas acho que o que falta é persistência.
Estou lendo um livro de crônicas (Coisas da Vida) de Martha Medeiros e isso me estimulou um pouco.
Gosto de ler no ônibus. Dá alguma produtividade à minha longa viagem de uma hora toda manhã.
Acho que me tira um pouco da rotina não deixa esse espaço de tempo tão vazio, sempre escutando as mesmas músicas no fone de ouvido.
Enfim, sei que é o mesmo papo de sempre, mas vou tentar não excluir mais meus posts, mesmo que eu os odeie depois.