quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Dias vazios, dias cheios.


O que realmente define se um dia é vazio ou cheio?
Seria a quantidade exagerada de tarefas e a falta de tempo que tornam um dia cheio?
Seria a falta do que fazer e o tédio que tornam um dia vazio?
Bem, creio que não. Existem dias em que acordamos cedo, estudamos, trabalhamos e chegamos em casa tarde da noite exaustos... Foi um dia cheio? Sim, cheio de tarefas, ocupações, algumas vezes até preocupações... Mas o que você fez de produtivo? O que marcou aquele dia para que você pudesse lembrar dele mais tarde? Nada. É, foi um dia vazio.
Para mim, dias vazios são aqueles que não tem conteúdo nenhum, emoção nenhuma, aprendizado nenhum. Às vezes estamos tão ocupados que não tiramos dez minutinhos para ler um pouco, para rir, fazer algo que realmente te interessa, olha para o céu ou conversar com as pessoas. São dias mortos.
Dias cheios podem ter muita ocupação ou não. Eles não são uma coisa negativa como as pessoas fazem transparecer, são dias que têm algum proveito. Para mim, são dias em que eu aprendo algo diferente, leio pelo menos algumas páginas de um livro ou algum texto interessante, faço carinho nos meus gatos e brinco com minhas cachorras, vejo algo engraçado ou interessante, tenho uma boa conversa com alguém, algo novo acontece, ou simplesmente quando estou bem com o meu amor...
Dias cheios são proveitosos, dias vazios passam despercebidos.
Quero dias cheios sempre!
Infelizmente, muitas pessoas têm apenas dias vazios.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Queimando projetos.


Nunca consigo levar um projeto à frente, não um projeto que exija um compromisso contínuo da minha parte.
Acho que é a sexta ou sétima vez que recomeço esse blog. Se não me engano, fiz ele em 2006. Postei várias coisas, mas o máximo de postagens que consegui fazer foram dezessete, eu acho.
Ok, um blog não exige compromisso nenhum, muito menos um blog pessoal, pois é informal. Mas a culpa é minha, sou perfeccionista e quando algo dá errado, excluo tudo e começo denovo... ou desisto.
Essa coisa de não levar projetos à frente por causa do perfeccionismo exagerado não é um problema muito raro. Vejo milhões de pessoas desistindo porque alguma coisa deu errado.
O importante é nunca desistir.
Eu gosto de escrever, até adoraria trabalhar com isso, ganhar a vida dessa forma, mas acho que o que falta é persistência.
Estou lendo um livro de crônicas (Coisas da Vida) de Martha Medeiros e isso me estimulou um pouco.
Gosto de ler no ônibus. Dá alguma produtividade à minha longa viagem de uma hora toda manhã.
Acho que me tira um pouco da rotina não deixa esse espaço de tempo tão vazio, sempre escutando as mesmas músicas no fone de ouvido.
Enfim, sei que é o mesmo papo de sempre, mas vou tentar não excluir mais meus posts, mesmo que eu os odeie depois.